Antônio Nobre
Essa coluna inicial de minha página pessoal foi pensada, criada e nomeada para visualizar uma zona que passeia preferencialmente numa cena musical intermediária onde se vislumbra e batalha para profissionalizar o som/trabalho, onde me irmano na prática cotidiana ao coletivo Musiclube, gente de vários lugares do Brasil que atualmente reunida em São Paulo se comuna na de abrir chances para difundir/defender sua arte. Hoje terei, no entanto, que me referir a um artista que tive oportunidade de ver recentemente em 2 ocasiões diferentes e próximas, sir Antônio Nóbrega. Uma vez num parque público, em área aberta, em São José dos Campos, a outra no aconchego do Tuca, teatro que a PUC-SP fez acerto ao reabrir, após anos dormindo chamuscado. As duas, com a mesma formação no palco. Nóbrega expressa uma brasileiridade formidável em seu show, onde toca, canta (bem), dança, encantando seu público, de todas as idades. Mais um nome que Pernambuco inscreve na trajetória da canção popular brasileira. Semeando sua arte, lá vai esse brasileiro, há muitos carnavais, levando sua vida a nos fazer voltar para dentro de nossos próprios pés, apontando na direção do nosso próprio umbigo, focando em seu som/pesquisa o criatório de vivas personalidades da música do Brasil, de compositores como Dozinho*, autor de frevos potiguar que nem em sua cidade Natal conseguiu se mostrar, a não ser por uma carona nessa onda dos 100 anos, quando a fundação de cultura municipal resolveu embarcar.
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