Bush ... e seu evangelho bélico...
A condolessa é um tanque de guerra.
Empina sua bunda negra e o grelo sangrento
Cagando e mijando sobre a paz dos homens.
Os urubus assentam-se de manhã cedinho
Sobre as arcadas do capitólio ianque
Esperando o desjejum fétido do massacre
Aguardam apenas a comitiva presidencial
Já os vassalos continentais lavam lá embaixo
Limpam as escadas manchadas de sangue
Estendem o tapete para as víboras frias
E negociam petróleo bruto nos porões
As bolsas inflamaram preços de ações
Quebraram os limites, saqueiam, sacaneiam
Ateiam o fogo nos rabos das bruxas latinas
Até esganá-las pela fome no corredor da morte
O meu canto é o da resistência.
Eu não temo o presente.
Eu não tenho medo.
Eu sou Brasil.
Eu sou Mundo.