SOBRE VELHOS TEMAS
(ou Apesar de Bush e Condoleezza)

Sei ... Haverá barulho ...
Mesmo assim irei abrir a janela.
Entrará mais som e poeira; entrarão.
Decido escrever sobre as sutilezas do meu código ...
Descrevê-las?
Decido escrever sob a sutileza do meu código:

Fazer poesia, mesmo sem ser um poeta, é possível.
Fez-se possível ao cérebro humano, devagar a divagar,
Divulgar seu espírito através de sua lenda ou senda.
Existenciais, os manos desumanos desanimalizam-se;
Aos poucos.

Vimos aprendendo.
Um impulso cada vez maior em nós
Se enrosca em nossa mente; atente!
Algo nos impele a sermos mais morais,
Mais simples e racionais, cada vez mais,
Mas não deixando jamais para trás
Um outro (a)lado a se mostrar
Hoje tão evidente
Tão claro a ecoar

Somos todos juízes
Guiamos juntos os destinos
A Terra é a nossa nave
(mãe ou pai, sei lá!)

Precisamos ter a nossa viagem
Saber como fazer com o vôo
Alçar-se a si
Para não cair nessa real
Idade ainda perversa e brutal
E ir além
Ver e ter no bem
Na paz, na paz e no amor
Os ligamentos firmes
De um mundo sempre novo
A cada instante melhor.


o texto original da mensagem
é uma contribuição do projeto
SÃO PAULO MAIS POESIA
ao estímulo por uma campanha
de poesia coletiva da humanidade
visando o fortalecimento da arte
como fonte para um novo futuro cultural.



Esso A.
Várzea da Caatinga – Brasil
janeiro de 7


voltar ao início